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FMI "contente" com primeiros contactos com autoridades moçambicanas


A missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI), que se encontra em Moçambique para avaliar o impacto das chamadas dívidas escondidas, disse nesta quarta-feira, 22, ter alcançado progressos sólidos nas discussões mantidas com as autoridades moçambicanas.

Depois de um encontro com o primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário, o chefe da missão Michael Lazare reconhece “progressos sólidos nas discussões sobre a avaliação da economia e em relação às futuras discussões entre o FMI e Moçambique”.

A missão, que se iniciou a 16 de Junho, é a primeira, desde que o FMI cancelou em Abril uma deslocação ao país, na sequência da descoberta de 1,4 mil milhões de dólares de empréstimos escondidos.

Na altura, o FMI suspendeua segunda parcela, no valor 155 milhões dólares de um empréstimo que tinha acordado com o Governo moçambicano, no total de 285 milhões de dólares.

Banco Mundial, G14 (países que financiam o Orçamento de Estado) e o Reino Unido também suspenderam a cooperação até que a situação seja esclarecida e os Estados Unidos informaram que estão a repensar o financiamento dos programas em Moçambique.

Há três semanas, o ministro das Finanças e da Economia reconheceu que o volume total da dívida de Moçambique atinge 11,6 mil milhões de dólares, dos quais 9,8 mil milhões de dólares de dívida externa e os remanescentes de dívida interna.

O valor representa mais de 70 por cento do Produto Interno Bruto do país.

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