A falta de segurança alimentar na região sul de Angola provocada pelo ciclo de estiagens nos últimos cinco anos exige um investimento forte na agricultura familiar.
A opinião é do representante do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Angola, Mamadou Diallo, que, para além de apoiar as actuais medidas de mitigação, diz ser “necessário implementar urgentemente programas estruturados de pós-emergência de desenvolvimento, através de investimentos reforçados na agricultura familiar como suporte fundamental da segurança alimentar nesta zona do país”.
Ao intervir num seminário seminário sobre as alterações climáticas dirigido a quadros do sector agrícolas das províncias do centro e sul de Angola, no Lubango, Diallo garantiu também que a FAO vai continuar “a apoiar o Governo nos programas de mitigação da seca”.
Para Angola ser auto-sustentável no sector agrícola, o representante da FAO defendeu a necessidade de investimentos anuais em cerca de 360 milhões de dólares.