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Familiares do presidente do PNSA pedem a cassação do seu mandato como deputado


Lindo Bernardo Tito,da CASA-CE, fala em cabala política
Lindo Bernardo Tito,da CASA-CE, fala em cabala política

Em carta dirigida ao presidente do Parlamento acusam Sikonda Lolendo Alexandre de assassinar o filho e engravidar uma menor

O deputado pela bancada parlamentar da CASA-CE e presidente do Partido de Salvação Nacional (PNSA), Sikonda Lolendo Alexandre, está a ser pressionado para deixar a Assembleia Nacional, em virtude de ter assassinado seu filho e de recentemente ter engravidado uma menor.

O vice-presidente da coligação remete qualquer decisão para a justiça e não para a CASA-CE ou o Parlamento.

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Os familiares de Sikonda Lolendo Alexandre, presidente do PNSA, uma das formações partidárias que integra a CASA-CE, solicitaram em carta dirigida ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, a impugnação do seu mandato enquanto deputado “por conduta indecorosa”.

O deputado é acusado de ter morto o seu próprio filho em 1996 e de recentemente ter engravidado uma menor de 16 anos de idade.

Lindo Bernardo Tito, porta-voz da CASA-CE, confirma o acto mas afirma que só os tribunais podem impugnar o mandato do deputado por ter sido condenado na altura a dois anos de prisão.

“Em relação ao assassinato do seu filho, o deputado tinha sido condenado a dois anos de prisão como pena correcional e que é um assunto que deve ser tratado pela justiça”, explica Tito.

Em relação à acusação do deputado ter recentemente engravidado uma menor de 16 anos de idade, o porta-voz da CASA-CE afirma que este facto só aparece após a sua tomada de posse.

“Isto parece mais uma cabala porque só aparece depois dele ser deputado”, concluiu o vice-presidente da coligação.

Em carta, os familiares mostram-se indignados com o facto de o presidente da Assembleia Nacional ter conferido posse “a um assassino, que por míseros kwanzas tirou a vida de forma brutal com uma pistola, disparando à queima roupa a seu filho, no interior de sua residência no ano de 1996”, lê-se na carta.

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