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EUA querem formar coligação para lutar contra o Estado Islâmico


O presidente Barack Obama está a dialogar com os países que podem e têm demonstrado vontade em desempenhar um papel construtivo para fazer frente ao Estado Islâmico.

Os Estados Unidos anunciaram que estão a tentar formar uma coligação internacional para confrontar a ameaça dos militantes da organização Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

A porta-voz do departamento de estado, Jen Psaki, afirmou que os Estados Unidos estão a trabalhar no sentido de constituir uma coligação de países europeus, árabes e não só para fazer frente á ameaça dos militantes sunitas. Acrescentou que há várias maneiras através das quais esses países podem contribuir: “Há vertentes humanitárias, militares, de informação e diplomáticas e sabemos que se trata de um esforço que requer a participação de todos não apenas dos Estados Unidos.”

Por seu lado, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, declarou que o presidente Obama e a sua equipa estão a acompanhar de perto as acções militares americanas contra as forças do estado Islâmico no Iraque.

Contudo Earnest disse que essas acções são apenas uma parte de uma ampla estratégia contra o grupo militante sunita e salientou que um governo iraquianom inclusivo é um componente chave nessa luta.

Disse ainda que os Estados Unidos estão profundamente empenhados no contacto com os governos regionais que têm um interesse directo no desenrolar dos acontecimentos.

Earnest afirmou que esses governos podem usar a sua influência junto dos líderes tribais sunitas na região ocidental do Iraque e junto das forças politicas moderadas na Síria para rechaçar a ameaça dos militantes: “ Os Estados Unidos estão igualmente em contacto com os seus parceiros na Europa Ocidental e através do Mundo para empenhar a comunidade internacional neste esforço.”

Disse ainda que o presidente Barack Obama está a dialogar com os países que podem e têm demonstrado vontade em desempenhar um papel construtivo para fazer frente ao Estado Islâmico.

Na terça-feira o secretário americano da defesa, Chuck Hagel, afirmou que a Grã-Bretanha, o Canadá, a Albânia, a Croácia, a Dinamarca, a Itália e a França estão a providenciar armas e equipamentos de que os iraquianos curdos necessitam urgentemente para fazer frente aos militantes do Estados Islâmico.

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