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EUA expulsam 12 diplomatas russos na ONU por "actividade de espionagem"


Vasily Nebenzya, Representante Permanente da Rússia junto das Nações Unidas, discursa na Assembleia Geral, Nova Iorque, 28 Fevereiro 2022
Vasily Nebenzya, Representante Permanente da Rússia junto das Nações Unidas, discursa na Assembleia Geral, Nova Iorque, 28 Fevereiro 2022

Representante russo na ONU acusa Estados Unidos de "acção hostial"

Os Estados Unidos decidiram expulsar 12 diplomatas que trabalham na Missão Permanente da Rússia junto das Nações Unidas em Nova Iorque, acusados de envolvimento em actividades de espionagem.

"Os Estados Unidos informaram às Nações Unidas e à Missão Permanente da Rússia nas Nações Unidas que estamos a iniciar o processo de expulsar 12 agentes de inteligência da Missão Russa que abusaram dos seus privilégios de residência nos Estados Unidos ao se envolverem em actividades de espionagem que são adversos à nossa segurança nacional", disse a porta-voz da Missão dos EUA nas Nações Unidas em comunicado.

Olivia Dalton acrescentou que a acção está a ser tomada “ao Acordo da Sede da ONU e está em desenvolvimento há vários meses".

O representante russo na ONU, Vassily Nebenzia, disse a repórteres que os EUA deram aos diplomatas até 7 de Março para deixarem o país, uma acção que considerou de “hostil" do Governo dos EUA e que viola as obrigações de Washington como país anfitrião das Nações Unidas.

Nebenzia acrescentou que o país anfitrião mostrou "desrespeito grosseiro" ante os seus compromissos "tanto sob a Carta da ONU quanto o Acordo do País Anfitrião e as convenções de Viena".

Não é a primeira vez que os Estados Unidos declaram diplomatas russos na ONU como persona non grata.

Em 2018, a Administração Trump expulsou uma dúzia de diplomatas russos da missão da ONU por acusações semelhantes, à medida que as tensões aumentavam devido ao envenenamento a um ex-espião russo na Grã-Bretanha.

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