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Etiópia: Estado de emergência vai durar seis meses, diz o ministro da Defesa


Addis Ababa,14 de Fevereiro, 2018. Cortesia: TWITTER/@ADDISSTANDAR
Addis Ababa,14 de Fevereiro, 2018. Cortesia: TWITTER/@ADDISSTANDAR

O governo já tomou várias medidas para reduzir a violência, mas vidas continuam sendo perdidas

O estado de emergência decretado na Etiópia um dia após o primeiro-ministro, Hailemariam Desalegn, renunciar ao cargo vai durar seis meses, disse o ministro da Defesa neste sábado, enquanto autoridades tentam acalmar a situação na segunda nação mais populosa da África.

Ondas de violência prosseguem nalgumas regiões do país e o governo está a proibir manifestações e a divulgação de publicações “que podem incitar e semear a discórdia”, disse o ministro Siraj Fegessa, que é citado pela Reuters.

O governo já tomou várias medidas para reduzir a violência, mas vidas continuam sendo perdidas. Muitas pessoas foram desalojadas e a infraestrutura económica foi danificada.

Novas medidas serão anunciadas até o fim do dia, disse Fegessa.

Hailemariam Desalegn
Hailemariam Desalegn

Hailemariam Desalegn anunciou a sua saída surpresa na televisão, na quinta-feira,com o argumento de abrir caminho para reformas. É a primeira renuncia de um primeiro-ministro na história etíope moderna.

Após a renuncia, o governo decretou estado de emergência.

A Etiópia é a maior e mais crescente economia da África do leste e aliada do Ocidente na luta contra militantes islâmicos.

As autoridades do país são muitas vezes criticadas por organizações de direitos humanos por perseguirem opositores políticos e imprensa.

Há indicação de seis mil prisioneiros terem sido libertos, este ano. Trata-se de indivíduos acusados de participar em manifestações e criticar o governo.

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