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Estados Unidos: Senadores retornam às sessões com o acordo nuclear na agenda


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Os legisladores americanos retornam ao trabalho esta semana e o acordo nuclear com o Irão será destaque nos seus debates.

Trata-se de um acordo que reúne o suficiente para sobreviver, mas ainda precisa de apoio para merecer a aprovação do Congresso.

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Tal como muitos democratas, o Senador Chris Coons, de Delaware, não está muito entusiasmado com o acordo nuclear com o Irão. “Francamente, este não é o acordo que eu esperava ver. Tenho grandes preocupações tendo em conta o comportamento anterior do Irão em não ser leal nos acordos nucleares”, diz Coons.

Mas, tal como muitos democratas, Coons apoia o acordo: “Não podemos confiar no Irão, mas este acordo baseado na desconfiança, verificação, dissuasão, e fortes princípios de diplomacia multilateral oferece-nos a melhor oportunidade para impedir o Irão criar uma arma nuclear”.

Recentemente, cinco senadores democratas fizeram declarações semelhantes, apesar de dúvidosos. Cory Booker, da Nova Jérsia, disse que “é melhor apoiar um acordo profundamente falhado, pois é alternativa é pior”. Mark Warner, de Virginia, disse que "embora tenha optado em apoiar o acordo, não estou satisfeito com ele”.

Até sexta-feira passada, apenas um democrata, Chuck Schumer, de Nova Iorque, havia dito publicamente que não apoiava o acordo. Seguiram-se os senadores Ben Cardin (de Maryland) e Robert Menendez, da Nova Jérsia.

Ao anunciar que irá votar contra, Mendendez disse que “sabemos que apesar do facto de o Irão argumentar que o seu programa nuclear é para fins pacíficos, eles violaram a vontade internacional, tal como expresso em várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Tendo em conta a oposição em bloco dos republicanos, toda a atenção está virada aos senadores democratas que ainda não anunciaram a sua posição. De momento há apoio suficiente para sustentar o veto do Presidente Barack Obama ao chumbo do Congresso.

Os senadores indecisos irão determinar se a acção do Senado poderá ser bloqueada, disse o antigo embaixador americano Norman Eisen, agora académico na Brookings Institution.

O voto inicial na Câmara dos Representantes poderá acontecer até o final desta semana.

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