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Estados Unidos dizem que não estão em guerra com a Rússia


O secretário da Defesa, Lloyd Austin, e o Presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, em conferência de imprensa no Pentágono, a 25 de Maio de 2023, em Washington.
O secretário da Defesa, Lloyd Austin, e o Presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, em conferência de imprensa no Pentágono, a 25 de Maio de 2023, em Washington.

Em conferência de imprensa, o General Mak Milley disse que Washington está apenas a "apoiar, treinar e aconselhar a Ucrânia. Não se trata de um conflito direto com a Rússia".

Os líderes da defesa dos EUA disseram em conferência de imprensa na quinta-feira, 25, que apesar do apoio contínuo de Washington à Ucrânia na sua luta contra a Rússia, os próprios Estados Unidos não estão em guerra com a Rússia.

A conferência de imprensa decorreu após uma reunião virtual de dezenas de países que apoiam militarmente a Ucrânia.

As autoridades ucranianas afirmam que um ataque com mísseis na sexta-feira de manhã contra uma clínica na cidade ucraniana de Dnipro matou uma pessoa e feriu pelo menos 15 outras, incluindo duas crianças.

Incêndio em instalaçōes médicas em Dnipro, Ucrânia, causado por ataque de mísseis
Incêndio em instalaçōes médicas em Dnipro, Ucrânia, causado por ataque de mísseis

Um vídeo distribuído pelas autoridades mostrava um incêndio a destruir um edifício de dois andares em Dnipro. Numa declaração, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, afirmou que os "desumanos" que lançaram o ataque têm de ser derrotados.

O Ministério da Defesa britânico afirmou esta sexta-feira, na sua atualização diária dos serviços secretos sobre a invasão russa da Ucrânia, que há pelo menos 20 anos que a Rússia regista uma "proliferação de grupos paramilitares" das forças armadas russas.

A "paramilitarização" aumentou dramaticamente, disse o ministério, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, especialmente na Península da Crimeia".

Sergei Aksyonov, o líder da Crimeia ocupada pela Rússia, é descrito como tendo sido "instrumental" na criação destes grupos paramilitares na região.

Agora, no entanto, Aksyonov está provavelmente ansioso por se distinguir recrutando combatentes, mas o ministério disse que ele está "provavelmente preocupado" com a capacidade das forças armadas para defender a península. "O principal elemento da guarnição russa, o 22º Corpo do Exército", disse o ministério, "está atualmente destacado na sua maioria fora da península e sofreu pesadas baixas".

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