Os Estados Unidos criticaram nesta sexta-feira, 4, as autoridades da Rússia depois de um tribunal condenar o líder da oposição , Alexei Navalny, a mais 19 anos de prisão por alegados crimes de extremismo, "uma conclusão injusta para um julgamento injusto", segundo o Departamento de Estado.
"Os Estados Unidos condenam a nova sentença e condenação de um tribunal russo do político da oposição e ativista anticorrupção Aleksey Navalny", lê-se num comunidado, que lembra que "durante anos, o Kremlin tentou silenciar Navalny e impedir que seus apelos por transparência e responsabilidade chegassem ao povo russo.
O Departamento de Estado acrescenta que "ao conduzir este último julgamento em segredo e limitar o acesso dos seus advogados a supostas evidências, as autoridades russas ilustraram mais uma vez a falta de fundamento de seu caso e a falta de devido processo concedido àqueles que ousam criticar o regime".
Num post divulgado nas redes sociais, o secretário de Estado ameircano, Antony Blinken, escreveu que "o Kremlin não pode silenciar a verdade. Navalny deve ser libertado".
A pesada sentença para Navalny, que havia mobilizado protestos em massa, é a mais recente de uma série de processos contra ativistas de alto nível e cidadãos russos que protestaram contra a intervenção da Rússia na Ucrânia.
O julgamento foi realizado a portas fechadas na colónia penal IK-6, uma prisão de segurança máxima a cerca de 250 quilómetros a leste de Moscovo, onde Navalny já cumpre uma pena de nove anos.
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