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Estados Unidos aplaudem nomeação permanente de oficiais da Renamo nas Forças Armadas


Primeiro encontro entre Afonso Dhlakama, líder da RENAMO (esq) e Filipe Nyusi, Presidente da República de Moçambique, para a pacificação de Moçambique.
Primeiro encontro entre Afonso Dhlakama, líder da RENAMO (esq) e Filipe Nyusi, Presidente da República de Moçambique, para a pacificação de Moçambique.

Os Estados Unidos da América aplaudem a medida tomada pelo ministro da Defesa Nacional Atanásio, Salvador M’tumuke, de nomeação de representantes da Renamo para posições seniores nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Trata-se do Brigadeiro Xavier António, Comodoro Inácio Lúis Vaz e Brigadeiro Araújo Andeiro Maciacona, respectivamente indicados em definitivo para os postos de diretores dos departamentos de Operações, Informações Militares e Comunicações no Estado-maior General das FADM.

A embaixada americana em Maputo diz que “estas nomeações permanentes respeitam o espírito do acordo de desmilitarização assinado no ano transacto entre Sua Excelência o Presidente Nyusi e o líder da Renamo Ossufo Momade”.

De igual modo, os Estados Unidos da América congratulam o Grupo Técnico Conjunto para o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração pela sua recente concordância em iniciar reuniões preparatórias semanais para o processo de desmilitarização e reintegração.

“Estes anúncios simultâneos promovem a confiança no compromisso partilhado relativamente ao processo de paz”, lê-se no comunicado da embaixada.

Eleições credíveis

Por outro lado, os Estados Unidos América “louvam o líder da Renamo Momade por reafirmar, no seguimento da sua eleição como líder do partido o empenho do seu partido quanto à implementação plena do processo de desmobilização e desarmamento”.

Os Estados Unidos apelam à Renamo e ao Governo da República de Moçambique no sentido de cumprirem os seus respectivos compromissos no processo.

No comunicado, os Estados Unidos da América dizem que permanecem empenhados em prestar o apoio que assegure que o Governo da República de Moçambique e a Renamo assinem um acordo final de cessação das hostilidades e de paz até Abril de 2019, o mais tardar.

O comunicado realça que é essencial o cumprimento rigoroso do prazo "por ambas as partes para manter a assistência contínua da comunidade internacional alargada, e garantir que as eleições nacionais de Outubro de 2019 possam ocorrer numa atmosfera livre da ameaça de violência renovada".

Para os Estados Unidos, o acordo de paz e eleições livres, justas e credíveis são “objectivos são essenciais para atrair o investimento internacional e interno que irá alimentar o desenvolvimento social e económico (…) são também aquilo que o povo moçambicano merece.

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