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Escândalo sexual leva a Oxfam a criar comissão independente para rever práticas


FILE - An Oxfam logo is seen on one of the organization's bookshops in Glasgow, Scotland, Feb. 10, 2018.
FILE - An Oxfam logo is seen on one of the organization's bookshops in Glasgow, Scotland, Feb. 10, 2018.

O jornal britânico The Times noticiou que alguns funcionários da Oxfam pagaram para ter relações sexuais com prostitutas no Haiti, depois do terramoto que abalou o país em 2010.

A organização britânica Oxfam disse, hoje, 16, que irá criar uma comissão independente para rever as suas práticas e cultura, após enfrentar acusações de conduta sexual inadequada no Haiti, escreve a Reuters.

Na semana passada, o jornal britânico The Times noticiou que alguns funcionários da Oxfam pagaram para ter relações sexuais com prostitutas no Haiti, depois do terramoto que abalou o país em 2010.

A Oxfam, uma das maiores instituições de auxílio para desastres, não confirmou nem negou a reportagem, mas disse que uma investigação interna de 2011 confirmou que houve má conduta sexual e pediu desculpas.

A Comissão de Alto Nível sobre Má Conduta Sexual, Responsabilização e Mudança de Cultura será composta por especialistas em direitos das mulheres que terão acesso aos seus registos, funcionários, parceiros e às comunidades que apoia.

A organização disse que criará “uma base de dados global de especialistas credenciados para acabar com o uso de referências forjadas, desonestas ou duvidosas por parte de funcionários antigos ou actuais da Oxfam” e que investirá em recursos para os seus processos de protecção.

A organização disse estar comprometida a publicar a investigação interna de 2011 “sobre funcionários envolvidos em má conduta sexual e outras no Haiti o mais rápido possível, depois de adoptar as medidas necessárias para proteger a identidade de testemunhas inocentes”, acrescentando que os “nomes dos homens envolvidos já foram compartilhados com as autoridades do Haiti”.

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