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Enviado americano minimiza possibilidade de acordo nuclear com o Irão


 Robert Malley, ( Foto de arquivo)
Robert Malley, ( Foto de arquivo)

O enviado especial dos Estados Unidos para o Irão Robert Malley disse hoje não estar confiante que esteja iminente um acordo nuclear entre as potências mundiais e o Irão, minimizando assim expectstivas que após 11 meses de negociações um acordo poderia ser assinado em breve.

“Não estou confiante que (um acordo) esteja iminente”, disse Malley que falava no Forum de Doha.

“Há alguns meses atrás também pensamos que estavamos muito próximo de um acordo”, acrescentou firmando ainda que “em qualquer negociação quando há questões que permanecem em aberto por tanto tempo isso é um indicativo de quão difícil é reduzir as diferenças”.

Mas a avaliação das negociações feitas pelo enviado americano contradizem as afirmações de Kamal Kharrazi, conselheiro do líder supremo do Irão Ayatollah Ali Khamenei que afirmou que um acordo poder’á ser finalizado em breve.

“Sim, está iminente ( a assinatura de um acordo). Tudo depende da vontade política dos Estados Unidos”, acrescentou.

As negociações visam restaurar o acordo nuclear de 2015 envolvendo várias potências mundiais do qual os Estados Unidos se retiraram durante a presidência de Donald Trump, levando depois o Irão a violar os termos dos mesmo intensificando o enriquecimento e armazenamento de urânio.

Desde então os Estados Unidos impuseram várias sanções ao Irão que exigen o seu levantamento total embora algumas dessas sanções não estejam relacionadas com o programa nuclear.

O Irão exige que a sua Guarda Revolucionária seja retirada da lista de organizações terroristas.

Os Estados Unidos têm repetidamentee avisado que as negociações não podem decorrer idefinitivamente e caso sejam abandonadas as tensões no Médio Oriente irão aumentar significativamente, dizem analistas.

Essas fontes avisam que qualquer aumentoo de tensão no Médio Oriente farão aumentar ainda mais o preço do petróleo que estava esta fim de semana ser negociado a pouco mais de 120 dólares o barril

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