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Enviado americano à Coligação contra o Estado Islâmico na Síria abandona o posto


Brett McGurk
Brett McGurk

Brett McGurk constesta a decisão de Trump retirar tropas americanas

Brett McGurk, enviado dos Estados Unidos na coligação global contra o grupo Estado Islâmico, renunciou em protesto à decisão abrupta do presidente Donald Trump de retirar as tropas norte-americanas da Síria.

McGurk junta-se ao secretário de Defesa Jim Mattis, que tomou igual decisão esta semana.

Há 11 dias, McGurk havia dito que seria “imprudente” considerar o Estado Islâmico derrotado e, portanto, não seria certo trazer as forças americanas para casa. McGurk decidiu antecipar o seu plano original de deixar o cargo em meados de Fevereiro.

Nomeado pelo presidente Barack Obama, em 2015 e mantido por Trump, McGurk disse, na sua carta de demissão, que os militantes estavam foragidos, mas ainda não derrotados, e que a retirada prematura das forças americanas da Síria criaria as condições que elevaram o Estado Islâmico.

Ele também citou ganhos na aceleração da campanha contra aquele grupo, mas que o trabalho ainda não foi concluído.

A carta enviada, sexta-feira, ao secretário de Estado, Mike Pompeo, foi descrita à Associated Press, neste sábado, por um funcionário familiarizado com seu conteúdo.

O funcionário não tinha autorização para discutir publicamente o assunto antes que a carta fosse divulgada e falou sob condição de anonimato.

Num tweet logo após a notícia da renúncia de McGurk, Trump novamente defendeu a sua decisão de retirar todas as cerca de duas mil tropas americanas dos Estados Unidos na Síria, nas próximas semanas.

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