Os enfermeiros de Luanda ameaçam "paralisar a qualquer momento" as suas actividades se o novo governador não pagar os retroativos, subsídios de consulta e não avançar com a promoção do pessoal.
O secretário-geral adjunto do Sindicato dos Enfermeiros de Luanda, António Afonso Kileba, disse à VOA que as conversações à volta do caderno reivindicativo de 2012 e que tinham sido suspensas por causa das eleições, deverão ser retomadas na próxima semana.
Kileba afirmou que se persistir a "má-fé" por parte do gabinete provincial de Saúde e do Governo de Luanda na resolução das inquietações", a greve será decretada.
"Não vai restar-nos mais nada senão accionarmos a lei da greve para fazer valer as nossas reivindicações", garantiu.
Outras reivindicações dos enfermeiros de Luanda têm a ver com a promoção e a reforma por envelhecimento .
António Kileba espera, contudo, por uma "nova postura" do Executivo de Luanda dirigido por Adriano Mendes de Carvalho visando a solução das preocupações dos profissionais de saúde .