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Encerramento de embaixadas e consulados angolanos, que consequências para a política externa do país


Embaixada de Angola em Lisboa
Embaixada de Angola em Lisboa

O Governo angolano está a estudar a possibilidade de encerrar nove
embaixadas e 18 consulados-gerais.

Analistas em Luanda aplaudem a medida mas estão cépticos sobre o destino dos funcionários e outras consequências sobre a política externa do país. Para falar sobre o assunto, ouvimos o deputado da UNITA, Joaquim Nafoia e o analista político Agostinho Sikato.

Encerramento de embaixadas e consulados angolanos, que consequências para a política externa do país
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A intenção das autoridades angolanas de encerrar as missões diplomáticas no exterior do pais, é sustentada com o plano de redimensionamento da rede diplomática angolana e consta da proposta elaborada pelo secretário para os assuntos diplomáticos do presidente da República de Angola.

No documento da Casa Civil do Presidente da República é proposta, como
primeira medida, o encerramento das embaixadas em Singapura e Indonésia, Vietname, Holanda, México, Canadá, Grécia, Hungria, Polónia e Guiné Conacri.

Com a execução desta primeira medida, o estado angolano prevê poupar
aos cofres do destado mais de 15,1 milhões de euros.

A segunda medida envolve o encerramento de 18 missões consulares e a
consequente transformação em sector consular junto da missão diplomática, alegando que "não se justifica" a manutenção de consulados gerais instalados em capitais dos países onde existem missões diplomáticas, "por razões várias, de entre as quais destacam uma espécie de bicefalia, com todos os inconvenientes que daí derivam.

Autoridades angolanas não esclarecem, no entanto, o destino a ser dado
aos funcionários destas missões diplomáticas, abrangidos por estas medidas, numa altura em que o pais enfrenta dificuldades para sustentar as despesas com a função pública.

A proposta sustenta, por outro lado, que nesta fase é absolutamente conveniente que exista um mando único, concentração de meios e racionalização de custos para se atingir o máximo de objectivos, que passam pela sustentabilidade das despesas.

O deputado da UNITA, Joaquim Nafoia lamenta o facto deste assunto não
ter sido submetido a discussão a nível da Assembleia Nacional.

O parlamentar do Galo Negro não entende o facto do governo angolano
tomar esta medida, quando internamente a composição do actual governo
revelar-se insustntável, do ponto de vista das despesas com o pessoal.

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