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Empresários sul-africanos querem investir em Moçambique


Na primeira fase do processo de instalação da logística para exploração do gás natural na Bacia do Rovuma serão criados 10 mil postos de emprego.

Empresários de grandes companhias sul-africanas querem investir em infra-estruturas no processo da exploração dos recursos naturais em Moçambique, sobretudo gás natural na bacia do Rovuma, no extremo norte do país.

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O interesse foi manifestado no seminário realizado em Sandton, arredores de Joanesburgo, sobre perspectivas económicas de Moçambique com a descoberta de reservas de gás, carvão e petróleo.

Mas alguns estão apreensivos com a estabilidade politica depois das recentes eleições e alegado excesso de burocracia nas instituições do Estado.

O académico Patrício José, Reitor do ISRI, tranquilizou os preocupados, dizendo que os moçambicanos vão manter a paz para o desenvolvimento do seu país até porque há diálogo politico em curso com a Renamo, sendo que o mais importante é o processo de inclusão.

Patrício José afirmou ainda que o processo de desenvolvimento económico de Moçambique tem desafios. "Primeiro tem que significar uma espécie de inclusão, seja do ponto de vista de emprego, formação de qualidade não apenas por parte do Governo, mas também das empresas que participam na exploração dos recursos e taxação para permitir que o Governo aumente investimentos nas áreas sociais para reduzir desigualdades", explicou.

A moderadora dos debates, uma jornalista com longa experiencia na área económica, Francis Herd, disse que Moçambique tem enormes oportunidades quase virgens nos sectores de transporte, estradas, saúde, educação, hotelaria, agricultura e turismo, mas a maior parte da população vive na pobreza

O chefe do Departamento de Gás e Petróleo para África Sub-sahariana da empresa Deloitte & Touche acrescentou que, na primeira fase do processo de instalação da logística para exploração do gas natural na Bacia do Rovuma, serão criados 10 mil postos de emprego, sendo que a maior parte vai ser ocupada por moçambicanos e alguns dos quais estão em formação pela companhia americana Anadarko.

Para Claude, nos próximos três anos a região de Pemba, em Cabo Delgado, será mais ou menos como Joanesburgo na década de 1880, depois da descoberta de ouro, e Moçambique será o terceiro exportador mundial de energia ou gás natural.

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