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Economistas angolanos e a ajuda do FMI


Um conhecido economista angolano disse que qualquer acordo do governo angolano com o Fundo Monetário Internacional, FMI, vai requerer uma maior transparência do governo.

Contudo uma outra economista disse duvidar que qualquer financiamento porte da organização sirva algum propósito se não houver na verdade um combate sério à corrupção.

O governo angolano revelou recentemente estar disposto a negociar com o FMI um programa de apoio financeiro algo a que se tinha recusado a


O economista Carlos Rosado de Carvalho disse que para o FMI a transparência é fundamental.

"Não há pão para malucos", disse.

“Vem o dinheiro e eles cá estarão de seis em seis meses para fazerem avaliações e torna-las publicas”, acrescentou.

Mas outra economista Albertina Navemba Ngolodisse que financiamento do FMI nada alterará se não houver mudanças profundas a nível das instituições doe stado angolano.

"E enquanto as instituições não forem fortes, não houver um combate a sério conta a corrupção e continuarmos com a impunidade, com processos fictícios em que vão prender este ou aquele, penso que não vale a pena o estado dar a ilusão que vai resolver os problemas com a dívida”, disse.

“Se não se mudar os paradigmas anteriores, os antigos gestores públicos que desviaram avultadas somas de dinheiros não devolverem os recursos roubados ao país, vamos continuar na ilusão e estas ajudas vão novamente para enriquecer a mesma malta porque é a mesma malta, só trocaram de cadeira", acrescentou

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