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Dirigente do MPLA diz ter recebido ordens de expulsão por ajudar Rafael Marques


Partido afirma que assuntos devem ser tratados nas estruturas partidárias 
Partido afirma que assuntos devem ser tratados nas estruturas partidárias 

O dirigente do MPLA na província do Cuando Cubango Francisco de Almeida Chicoti diz ter recebido ordens verbais de expulsão da direcção partidária provincial por, alegadamente, ajudar o jornalista Rafael Marques a investigar casos de corrupção, envolvendo responsáveis locais.

Além dos casos de corrupção, Francisco Chicoti cita também como causa da sua expulsão o apoio que deu a um grupo de activistas que recentemente denunciou, nas redes sociais, o estado de abandono a que está votado o grupo minoritário Khoi-San, na região do Cuando Cubango.

Em declarações à VOA, Chicoti afirmou não entender as razões evocadas para a sua suspensão ordenada pelo líder do partido e governador provincial Júlio Bessa.

Ele reitera que é apoiante do combate à corrupção, assumido pelo Presidente João Lourenço, e que não se arrepende das denúncias que fez.

“Eu não fiz nada contra os estatutos do MPLA. Eu vou continuar a apoiar o camarada Presidente João Lourenço no combate à corrupção, o tráfico de influência e o nepotismo”, afirmou.

Em resposta, o responsável da Comissão de Auditoria e Disciplina do MPLA no Cuando-Cubango, Miguel Popular, disse que "ainda não expulsamos ninguém”.

Para aquele responsável, "os assuntos internos não devem ser tratados fora das estruturas partidárias”.

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