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Deputado eleito pela UNITA na Lunda Sul atacado com gás lacrimogéneo por comandante da Ordem Pública


Virgílio Pedro Samussongo
Virgílio Pedro Samussongo

Ministério do Interior apresentou um pedido formal de desculpas

O deputado eleito e representante da UNITA na Lunda Sul, Virgilio Pedro Samussongo, disse ter sido atacado nesta sexta-feira, 15, com gás lacrimogénio pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR) durante uma invasão à sala onde decorria uma reunião do partido.

Pedro Samussungo acusa o comandante municipal da Ordem Pública, Zeferino China, de ter dirigido pessoalmente a invasão e as agressões por entender que o encontro da UNITA era um “acto preparatório de uma manifestação”.

Em declarações à VOA, o deputado eleito denunciou que foram igualmente vítimas de gás lacrimogénio e de agressões vários militantes da UNITA.

Quem também foi atingido com gás lacrimogéneo foi o segundo comandante municipal da Polícia, identificado apenas por “Songo” que, na altura, se encontrava junto de Pedro Samussungo.

O responsável da corporação terá sido o primeiro a deslocar-se ao local após os responsáveis da UNITA o terem informado que estavam a ser ameaçados, por telefone, pelo director da Ordem Pública, Zeferino China.

Militantes da UNITA protestam conta agressão a seu dirigente
Militantes da UNITA protestam conta agressão a seu dirigente

Entretanto, o dirigente da UNITA fez saber que a direcção do Ministério do Interior, na Lunda Sul, já apresentou, durante uma reunião de emergência, um pedido formal de desculpas pelo sucedido.

A corporação terá prometido tomar medidas contra o mandante da acção que, segundo Pedro Samussungo, "terá agido à margem de ordens superiores ”.

Ainda assim, Virgilio Pedro Samussungo admitiu poder tratar-se de “uma acção premeditada”.

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