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Michelle Obama pede aos americanos que mantenham confiança no marido


Presidente Barack Obama, com as filhas, ouve o discurso da mulher, Michelle, na convenção do Partido Democrático
Presidente Barack Obama, com as filhas, ouve o discurso da mulher, Michelle, na convenção do Partido Democrático

“Obama não se importa se alguém é democrata, republicano ou outro; o país deve juntar-se em torno do homem em quem pode confiar” - Michelle Obama

Numa intervenção ontem à noite na Convenção Democrata a Primeira-dama Michelle Obama apelou aos norte-americanos para que mantenham a confiança no Presidente Barack Obama.

Os oradores centraram os apelos em dois grupos importantes do eleitorado que continua a apoiar o presidente Barack Obama – as mulheres e os latino-americanos.

Na conclusão do primeiro dia da Convenção Nacional Democrata, em Charlotte, Carolina do Norte, Michelle Obama falou das origens humildes do Presidente norte-americano, das dificuldades por que passaram como casal e como família, da dedicação de Barack à família.

“Obama, não se importa se alguém é democrata, republicano ou outro; o país deve juntar-se em torno do homem em quem se pode confiar para continuar a fazer avançar este grande país”.

Para além de fazer o apelo ao eleitorado feminino, os democratas fizeram varias aberturas aos eleitores latino-americanos, um crescente bloco eleitoral nos Estados Unidos.

As sondagens de opinião apresentam o presidente com uma grande vantagem sobre o republicano Mitt Romney entre os eleitores latino-americanos, algo que os republicanos tentaram minorar na convenção da semana passada em Tampa, no estado da Florida.

Os democratas procuraram demonstrar o apoio que tem no seio dos latinos ao colocarem no pódio, o presidente da Câmara de Santo António, estado do Texas, Julian Castro, uma figura em ascensão no Partido Democrata, de apenas 37 anos.

“A história da minha família não tem nada de especial. O que existe de especial é que a América torne possível a nossa história. Um lugar onde as grandes percursos podem ser efectuadas em apenas uma geração”.

A maior parte da sessão de ontem à noite foi preenchida com ataques directos a Mitt Romney, ligando as suas políticas económicas à da administração de George W. Bush, que levaram o país e a classe média à crise de 2008.

Esta quarta-feira os delegados vão escutar o antigo presidente Bill Clinton que detêm grande popularidade no seio do Partido Democrata.

A convenção atinge o ponto culminante amanhã, quinta-feira, quando o presidente Obama proferir o discurso de aceitação perante uma audiência de nível nacional.
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