No dia em que os senadores vão decidir se convocam testemunhas para o julgamento da impugnação de Donald Trump, os democratas esperam pelo voto de quatro republicanos para conseguir a maioria de 51 votos necessários.
A decisão deve ser tomada na tarde desta sexta-feira, 31.
Até agora, observadores indicam que há um empate, 50-50, e, nesta situação fazem duas leituras: o juiz-presidente do Supremo Tribunal, John Roberts, que dirige o julgamento pode votar, o que alguns analistas desaconselham e consideram ser pouco provável por não haver jurisprudência, ou colocar o caso em votação e concluir que a proposta de convocar testemunhas não passou por não ter conseguido os 51 senadores.
Juristas e analistas não apontam qualquer desfecho.
Caso a proposta não passar, a votação do julgamento pode avançar ainda e está garantida a absolvição do Presidente Trump em virtude de os republicanos terem votos suficientes.
Os democratas, que têm 47 votos, necessitam de 67 senadores para condenar e afastar o Presidente.
Os democratas continuam a defender a chamada do ex-Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, que confirmou num livro a ser publicado em breve que o Presidente reteve a ajuda militar à Ucrânia em troca de uma investigação do Presidente Volodymyr Zelenskiy a negócios do filho do antigo vice-presidente Joe Biden, seu potencial rival político na eleição de Novembro.
Os republicanos discordam dizendo que os democratas estão apenas a fazer jogo político com vista à eleição presidencial e que o Presidente não fez nada ilegal.
Donald Trump é apenas o terceiro Presidente da história a sofrer processo de impugnação.