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Demissão de ministro abre debate sobre justiça são-tomense


North Korean leader Kim Jong Un and his wife Ri Sol Ju pose for a picture with Chinese President Xi Jinping and wife Peng Liyuan at the Great Hall of the People in Beijing, China, March 28, 2018.
North Korean leader Kim Jong Un and his wife Ri Sol Ju pose for a picture with Chinese President Xi Jinping and wife Peng Liyuan at the Great Hall of the People in Beijing, China, March 28, 2018.

Roberto Raposa apresentou o seu pedido depois de ter ciriticado juizes e magistrados do Ministério Público.

O ministro são-tomense da Justiça e dos Direitos Humanos, Roberto Raposo colocou o seu cargo à disposição do primeiro-ministro na sequência das duras críticas que proferiu ontemaos magistrados judiciais na primeira comissão especializada da Assembleia Nacional.

A decisão de Raposo abre o debate sobre a justiça no país.

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Na fundamentação da sua decisão, o ministro reconhece que as duras críticas proferidas contra os juízes e magistrados do Ministério Público podem afectar o relacionamento institucional entre o Governo e os tribunais numa altura em os dois órgãos de soberania trabalham para concretizar a reforma do sector da justiça.

Num comunicado distribuído à imprensa, o governante garante que em momento algum foi informado que as suas declarações seriam gravadas e usadas fora do quadro restrito da auscultação da Assembleia Nacional, nem que seriam tornadas publicas.

Para o analista político Liberato Moniz, não está em causa o que foi dito pelo ministro mas a forma como o disse.

Moniz não duvida que a opinião pública são-tomense subscreve as declarações do ministro da Justiça e considera que elas deveriam servir agora de impulso para resolver os problemas do sector.

O analista avisa, no entanto, que não é a simples demissão de quem teve a coragem de por o dedo na ferida dos tribunais que vai resolver um problema que ameaça seriamente um dos pilares fundamentais da democracia.

Liberato Moniz diz que o primeiro-ministro agora deve actuar.

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