Donald Trump chegou, hoje, 25, ao Fórum Económico Mundial, em Davos, Suiça, e seráo primeiro presidente dos Estados Unidos a participar desde Bill Clinton em 2000.
Analistas dizem que muitos delegados estão preparados para um choque de visões sobre a economia global.
Trump espera promover a sua agenda de "America First" (América Primeiro), com a qual os Estados Unidos colocaram tarifas tarifas sobre algumas importações e exigem a reestruturação de acordos de comércio global.
Outras potências - Europa, China e Japão - apelam para um compromisso renovado para comércio livre global.
Os organizadores esperam que a cimeira ajude a conciliar as visões rivais.
"Nós acreditamos firmemente no diálogo, e achoque a presença do presidente dos EUA também cria a abertura para uma discussão sobre a globalização mais equitativa", diz Borge Brende, presidente do Fórum Económico Mundial.
Mas antes do discurso de Trump, esta sexta-feira, no encerramento do Fórum, há tensão derivada da sua posição em relação à globalização e comércio livre.
Esta semana, Trump assinou uma ordem executiva impondo taxas pesadas na importação de máquinas de lavar e painéis solares, uma indicação de que o actual sistema de negócios é mau para a América.
Na ocasião, Trump disse que a acção é uma demonstração ao mundo de que os Estados Unidos não serão mais aproveitados.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na abertura do Fórum, teve uma mensagem contrária a de Trump.
"As forças do protecionismo erguem-se contra a globalização. A sua intenção não é apenas evitar a globalização, mas inverter o seu curso natural”, disse Modi.