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Da simpatia à "exploração" da comida


Vila Olímpica, Rio de Janeiro, 2016
Vila Olímpica, Rio de Janeiro, 2016

Rio de Janeiro vestiu-se das cores das Olimpíadas e é toda ela o centro mundial do maior evento de 2016. À chegada ao aeroporto, fui facilmente encaminhado, assim como todos que chegavam à Cidade Maravilhosa, para a área da acreditação, com simpáticos funcionários, desejosos de ajudar e sorrir.

Logo a seguir, o autocarro que me levaria a mim e a outros colegas da imprensa ao nosso hotel estava à espera e com muito prazer viajei por mais de uma hora, cruzando a cidade de uma ponta à outra, até o meu destino. Deu para ver os grandes constrastes do Rio de Janeiro, as tradicionais favelas, que agora se denominam de comunidades, as áreas da classe média e na Barra, Leblon e Recreio, casas e condomínios de classe alta.

Centro de Imprensa, Rio de Janeiro 2016
Centro de Imprensa, Rio de Janeiro 2016

​Há nove anos, estive a cobrir os Pan-Americanos 2007 aqui no Rio de Janeiro e embora não fosse um evento do calibre das Olimpíadas, dá para ver que a cidade se equipou muito para receber os Jogos Olímpicos. Mas ainda há muito por fazer, há falhas ainda, inclusive no meu hotel a recepção é improvisada e no apartamento onde me encontro há fios de fora.

Simpatia a rodos

Mas não há problema, ao que parece, que não possa ser resolvido pela boa-vontade, sorriso, simpatia e entrega do brasileiro, esse que está vestido de amarelo e verde e que se voluntariou para ajudar a organizar os primeiros Jogos Olímpicos num país considerado não desenvolvido.

A segurança está reforçada, por todos os lados há membros da Guarda Nacional e do Exército. Em conversa como secretário de Segurança José Mariano Beltrame na noite deste domingo na Vila Olímpica, ele garantiu que já trabalha no pós-Jogos porque acredita que o trabalho para o Rio-2016 está feito e que “teremos uma grande Olimpíada”.

Janete Arcain, que desempenha as funções de Prefeita da Vila, algo como presidente da Câmara Municipal da vila, deu as boas-vindas aos atletas numa cerimónia carregada de cultura e de respeito por todos participantes. Na conversa que manteve comigo garantiu que a vila “está em paz e os atletas estão felizes”.

Vila Olímpica, Rio de Janeiro, 2016
Vila Olímpica, Rio de Janeiro, 2016

Neste meu primeiro dia, dediquei-me à instalação no hotel, que fica a 15 quilómetros do Centro de Imprensa e ainda mais distante dos estádios, e registrar-me no Centro de Imprensa. “Impossível comer aqui”, dizia a maioria dos colegas aqui e ali descobriram lugares mais “acessíveis”. Só para se ter uma ideia, um almoço com comida a quilo custa cerca de 33 dólares!!!!!!

A atracção da Vila Olímpica

Na Vila Olímpica, os jornalistas têm acesso restringido, mas sempre há atletas e dirigentes que se deslocam à área comum e foi assim que encontrei-me com os poucos elementos da delegação cabo-verdiana que já se encontram aqui.

Os motores começam a aquecer, os Jogos Olímpicos arrancam na sexta-feira. Mãs há outras caras e outras cores, para lá do que acontece nos estádios.

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