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CPJ lança campanha de apoio a jornalistas presos em todo o mundo


Jornalista chinês Truong Duy Nhat
Jornalista chinês Truong Duy Nhat

Mais de 220 jornalistas a nível mundial encontram-se detidos.

Mais de 220 jornalistas a nível mundial encontram-se detidos por terem feito acompanhamento noticioso e informativo que os respectivos governos podem não gostar, tais como casos de corrupção oficial, levantamentos políticos e comícios a favor da democracia.

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A partir de domingo, dia 3 de Maio - Dia Mundial da Imprensa – vão estar à venda pulseiras para chamar a atenção para os jornalistas encarcerados e para ajudar à sua libertação.

A iniciativa é patrocinada por um grupo norte-americano, o Comité para a Protecção dos Jornalistas, mas a ideia partiu de alguns estudantes de jornalismo da Universidade de Maryland, nos EUA.

As pulseiras de plástico transparente contém os nomes de nove jornalistas como lembrete da importância da transparência da informação.

Dana Priest, uma repórter do Washington Post que ensina jornalismo na Universidade de Maryland, sublinha que a ideia é proveniente de alguns dos seus alunos.

“Decidimos que era necessário termos o nome de um indivíduo na pulseira e o nome do país, para sentirmos a pessoa e onde se encontra detida”, explicou Priest.

Os jornalistas detidos ao redor do mundo são abusados e torturados e, inclusive, exilados dos respectivos países, indica uma antiga estudante e agora directora da campanha Lejla Sarcevic.

As pulseiras podem ser compradas através da internet e o dinheiro será integrado num fundo de ajuda de emergência para ajudar os jornalistas em situações criticas.

“Eles usam esta informação contra os jornalistas nas redes sociais, blogueiros e outros para os deterem, enviar para a prisão e exílio. Isto acontece na Etiópia, no Vietname, em áreas da América Latina e na China.”

Na ultima década, e em particular nos últimos três anos, aumentou o número de jornalistas encarcerados, com a China a liderar, seguida do Irão.

Dana Priest espera que a campanha aumente a pressão sobre os governos no sentido de libertarem os jornalistas detidos.

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