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COVID-19: Infecções mundiais estão a chegar aos 100 milhões


Profissional de saúde faz teste a taxista de Covid-19 por ocasião da campanha de testagem em massa dos taxistas no Marco Histórico do Cazenga, Luanda, Angola. 31 agosto 2020
Profissional de saúde faz teste a taxista de Covid-19 por ocasião da campanha de testagem em massa dos taxistas no Marco Histórico do Cazenga, Luanda, Angola. 31 agosto 2020

O mundo está a avançar para a marca de 100 milhões de infecções por Covid-19, reportou a Johns Hopkins no início do sábado, informando que há mais de 98 milhões de infecções globais por Covid e mais de dois milhões de mortes.

"No momento, o vírus ainda tem a sua mão no jogo, mas ainda temos os nossos dois melhores jogadores: vacinação e Primavera", disse Yves Van Laethema, porta-voz do Ministério da Saúde belga, sobre a Covid no seu país.

Van Laethema disse que espera que o clima mais quente da Primavera ajude a aliviar o recente aumento nas internações hospitalares belgas.

A Bélgica tem quase 690 mil casos de COVID-19 e mais de 20 mil pessoas morreram.

Autoridades de saúde alemãs disseram na sexta-feira que, embora o país tenha ultrapassado 50mil mortes, a sua taxa de infecção está a diminuir.

Em conferência de imprensa em Berlim, o chefe do Instituto Robert Koch, Lothar Wieler, disse que viu uma "tendência ligeiramente positiva" nos números e creditou a queda a um bloqueio parcial originalmente introduzido em nNovembro e desde então estreitado.

Também na sexta-feira, os países europeus sofreram outro golpe quando a AstraZeneca anunciou que as entregas iniciais da sua vacina para a região não atingiriam as metas projectadas.

Um comunicado da empresa disse: "Os volumes iniciais serão menores do que o inicialmente previsto devido aos rendimentos reduzidos numa unidade de manufactura dentro da nossa cadeia de suprimentos europeia." A declaração não deu mais detalhes.

A Europa já está a lutar para distribuir vacinas para os seus cidadãos depois da Pfizer e BioNTech terem anunciado uma queda temporária no fornecimento das suas vacinas para ajudar uma fábrica na Bélgica a aumentar a produção.

Entretanto, as autoridades chinesas bloquearam parcialmente uma secção de um bairro de Hong Kong. O distrito de Jordan é um dos bairros mais populosos de Hong Kong. As autoridades disseram neste sábado que estão a testar todos na área, depois do território ter registado 162 casos em Janeiro. Hong Kong relatou menos de 10 mil casos de coronavírus.

Nos Estados Unidos, o Presidente Joe Biden assinou ordens executivas com o objetivo de fornecer segurança financeira e alimentar às famílias afectadas pela pandemia do coronavírus.

"Precisamos agir agora", disse Biden em comentários na Casa Branca na sexta-feira, antes de assinar os mandados.

Biden propôs um plano de alívio de 1,9 trilião de dólares ao Congresso para ajudar os americanos que sofrem os efeitos do coronavírus, no entanto, não está claro se o projecto tem apoio suficiente dos legisladores para ser aprovado. O Congresso aprovou um projecto de ajuda de 900 biliões de dólares em Dezembro e alguns legisladores republicanos questionaram se há necessidade de outro grande projecto de lei de alívio.

Também na sexta-feira, a maior loja de venda a grosso americana Walmart disse que estava a preparar-se para expandir o seu programa de vacinação para mais sete estados, usando a sua rede de farmácias.

O Walmart disse que começaria a fornecer vacinas na Geórgia, Indiana, Louisiana, Maryland, Nova Jérsia, Carolina do Sul e Texas, bem como em Chicago e Porto Rico. A empresa já fornece vacinas para profissionais de saúde no Novo México e Arkansas.

Os esforços de vacinação nos Estados Unidos enfrentaram inúmeras dificuldades, incluindo obstáculos logísticos, falhas burocráticas e uma escassez básica de vacinas, o que fez com que residentes em todos os EUA vissem suas consultas de vacinação canceladas.

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