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Conselheiro do PR guineense demite-se por "honestidade política"


José Mário Vaz
José Mário Vaz

Djaló referiu-se a "questões de princípios, coerência, transparência e honestidade política" em carta dirigida a José Mário Vaz

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Iaia Djaló, demitiu-se nesta quinta-feira, 4, das funções de conselheiro especial do Presidente guineense, alegando questões de "honestidade política".

Em carta dirigida a José Mário Vaz e publicada nas redes sociais, Djaló referiu-se a "questões de princípios, coerência, transparência e honestidade política".

"Esta decisão vem na sequência do posicionamento político do Partido da Nova Democracia (PND) em relação à formação do actual Governo e ainda em relação ao posicionamento do mesmo sobre o Acordo de Conacri", escreve Djaló, lider do PND, um dos quatro partidos com assento parlamentar que não reconhecem o Executivo de Umaro Sissoco Embaló.

Na segunda-feira, 1, os líderes do PAIGC, PCD, UM e PND enviaram uma carta ao Presidente da República na qual instam José Mário Vaz a adoptar “de imediato disposições indispensáveis à urgente implementação do Acordo de Conacri, respeitando a letra e o espírito do mesmo” e que “proceda à nomeação do Dr. Augusto Olivais, nome de consenso obtido em Conacri, no sentido de dar início à plena implementação do Acordo de Concacri e assim garantir o normal funcionamento das instituições da República”.

Dos cinco partidos presentes na Assembleia Nacional apenas o PRS sustenta o Executivo guineense.

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