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Companhia aérea cabo-verdiana de bandeira deixa de voar a nível interno


TACV deve apostar no segmento internacional
TACV deve apostar no segmento internacional

Governo anuncia reestruturação da TACV ainda à procura de um parceiro internacional para a sua privatização

A companhia aérea de bandeira de Cabo Verde, TACV, deixará de realizar ligações domésticas a partir do mês de Agosto, passando as ligações entre as ilhas a serem feitas pela Binter Cabo Verde.

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A informação foi avançada nesta terça-feira, 23, na Praia, pelo ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves, para quem "esta é a melhor solução, já que a situação financeira da transportadora área do arquipélago é insustentável".

Gonçalves, que falava numa reunião com os trabalhadores da TACV, afirmou que a Binter vai passar 49 por cento das acções da empresa ao Governo, ficando a companhia das Canárias com 51 por cento.

Com este cenário, garante o governante, ficam reunidas as condições para que a campanhia privada das Canárias de direito cabo-verdiano possa assegurar as ligações aéreas no país.

A Binter também vai fazer as ligações regionais porquanto Cabo Verde tem um forte interesse em estar inserido na África Ocidental.

O ministro da Economia anunciou que o segmento internacional da TACV será também reestruturado, estando em análise dois cenários com a participação de um parceiro estratégico forte, que deverá participar de forma significativa no capital e na configuração e gestão da empresa.

José Gonçalves revelou ainda, que o negócio de manutenção e engenharia será igualmente reestruturado, no qual o parceiro deverá investir de forma significativa.

Quanto aos trabalhadores que não forem enquadrados na nova empresa a privatizar, serão indemnizados e o Governo promete "abrir linhas de crédito para criarem os seus próprios negócios".

No final do encontro com o Conselho de Aministração da TACV, os trabalhadores mostraram-se preocupados com o seu futuro.

O comandante Kitana Cabral disse que os sucessivos governos "não assumiram as responsabilidades pela situação de empresa e agora procura-se uma situação fácil para resolver o problema da transportadora área nacional, dando o monopólio de ligações domésticas a uma empresa privada estrangeira".

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