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Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Cabinda acusa CEAST de silêncio face às mortes no enclave


Líderes da CEAST recebidos pelo governador de Benguela, Luís Nunes, 31 Janeiro 2022
Líderes da CEAST recebidos pelo governador de Benguela, Luís Nunes, 31 Janeiro 2022

Bispos querem que a Conferência se pronuncie sobre mortes em Maiombe

A Comissão de Justiça e Paz afecta à Diocese de Cabinda acusa os bispos da Conferência Episcopal de Angola e S.Tome (CEAST) de insensibilidade em relação ao conflito armado no enclave e de se terem relegado ao silêncio face às mortes de cidadãos que ocorrem nas matas do Maiombe, devido ao conflito que opõe as forças governamentais à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).

O assistente eclesiástico daquela comissão, José Mbuca, afirma que a CEAST tem demonstrado “actos de injustiça” em relação ao problema de Cabinda quando confrontada com algumas situações que ocorrem noutros pontos de Angola.

Comissão de Justiça e Paz de Cabinda acusa CEAST - 2:56
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Mbuca dá como exemplo o massacre do Cafunfo que mereceu pronunciamento dos bispos, quando em Cabinda, também morrem pessoas por causa do conflito militar.

O sacerdote, que falava à margem de um seminário promovido pela Comissão de Justiça e Paz da CEAST, diz estar preocupado com as restrições que foram impostas aos cidadãos de Maiombe depois dos ataques do passado dia 5 de Janeiro.

“As populações são impedidas de frequentar as lavras, o que lhes deixa condenada à morte”, alerta.

José Mbuco apela o Governo angolano a encontrar uma solução baseada no diálogo para a pacificação daquelae enclave rico em petróleo.

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