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Cimeira EUA/ África exclui países sancionados pela União Africana


Cimeira de Líderes: Estados Unidos da América e África
Cimeira de Líderes: Estados Unidos da América e África

O que se pode esperar da Cimeira de Líderes: Estados Unidos América / África?

Com foco em boa governação, democracia e segurança, a administração Biden está a organizar uma cimeira de três dias em Washington DC, durante a qual se esperam discussões e parcerias que possam fortalecer as relações entre os Estados Unidos da América e vários países africanos.

De acordo com um briefing aos media, dado esta quarta-feira pelo escritório dos Assuntos Africanos do Departamento de Estado Americano, 49 governos africanos e dignatários da União Africana (UA) foram convidados a participar desta cimeira.

Contudo, cinco países foram excluídos dos convites: Mali, Guiné-Conacri, Burkina Faso, Eritreia e Somalilândia - o que Judd Devermont, Director Sénior para os Assuntos Africanos do Conselho de Segurança Nacional, justifica dizendo que o Departamento de Estado "quis respeitar as decisões da União Africana" e não convidou países que a UA tenha sancionado, como é o caso do Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso.

Por outro lado, a Eritreia e a Somalilândia foram excluídos porque "não têm relações diplomáticas com os EUA", disse Devermont.

No briefing conduzido pela Secretária de Estado Adjunta para os Assuntos Africanos do Departamento de Estado dos EUA, Molly Phee e por Judd Devermont, eles destacaram que dentro dos diversos temas que poderão ser discutidos nos vários encontros a ter lugar na próxima semana, as prioridades são a paz, democracia, alterações climáticas, segurança alimentar e a boa governação.

Esta cimeira não se limitará aos líderes de governo, mas incluirá igualmente líderes nas mais diversas áreas, como a agricultura e a saúde. O director-geral da Organização Mundial de Saúde, Thedros Ghebreyesus é um dos convidados.

No que toca à agricultura, Molly Phee, respondendo a uma questão de um jornalista sobre o AGOA (Lei de Crescimento e Oportunidade Africana), lamentou que não se esteja a "tirar melhor vantagem" deste programa.

"O AGOA vai ser parte da discussão. Vai se analisar se o programa deverá continuar e se sim de que forma", disse Phee.

Quanto à questão de manter a consistência das relações entre os Estados Unidos da América e os países africanos, o escritório dos Assuntos Africanos do Departamento de Estado americano acredita que após esta cimeira será possível fortalecer os laços com o continente africano, não obstante as mudanças de quem lidera o país.

De recordar que a última cimeira entre líderes africanos e Estados Unidos da América foi em 2014, durante a Administração Obama.

Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe vão estar na cimeira que se realiza de 13 a 15 de Dezembro, na capital americana, Washington D.C.

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