Moçambique e a Holanda estão a debater as melhores formas de proteger Chókwè em caso de ocorrência de cheias ou inundações.
Chókwè, distrito localizado a 210 quilómetros da cidade de Maputo, está localizado numa zona baixa e muito vulnerável quando há cheias.
Os diques de protecção existentes são frágeis e carecem de reabilitação.
Chókwè tem terras muito ferteis e é lá onde está o que se considera ser o celeiro do país. É a zona que mais arroz produz em Moçambique.
Uma produção que é feita, sobretudo, nas zonas baixas, que são atravessadas pelo rio Limpopo, que é partilhado por outros países da região Austral de África.
Sempre que há chuvas fortes e cheias, o distrito e a cidade de Chókwè, que têm ambos o mesmo nome, são severamente fustigados. Especialmente a cidade que, quase sempre fica submersa, havendo casos de registo de vítimas mortais e milhares de desalojados.
A Cidade de Chókwè tem diques de protecção. Mas tais diques, que não são estruturas sólidas e modernas, têm-se revelado frageis.
O Administrador do Distrito, Artur Macamo, diz que há esforços para mudar a situação.
Segundo Macamo, as pessoas que vivem em zonas de risco, ou seja, mais de 75 por cento da população, estão a ser retiradas e fixadas em zonas mais seguras.
Mais de 20 mil pessoas já foram retiradas das zonas de risco, mas há ainda muitas outras que precisam de ser reassentadas
Macamo reconhece Macamo, essa é uma tarefa que não é fácil.
Para melhorar o mecanismo de comunicação e alertar a população, em caso de ocorrência de cheias ou inundações, as autoridades adoptaram um novo sistema: montaram sirenes.
Sirenes que vão tocar a tempo de avisar a todos para que fujam e se abriguem se surgir qualquer calamidade natural.