Nas últimas décadas registaram-se grandes progressos na diminuição da mortalidade infantil através do Mundo, concluiu um relatório agora publicado. Actualmente morrem todos os anos cerca de 6 milhões e 900 mil crianças com menos de 5 anos de idade através do Mundo. Em 1990 esse número atingia os 12 milhões.
As taxas de mortalidade infantil baixaram em todas as regiões do Mundo nas duas últimas décadas. O número de mortes baixou em cerca de 50% em grande parte da Ásia, no norte de África, na América Latina e nas Caraíbas. Os números foram revelados num relatório conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, da Organização Mundial de Saúde, OMS e do Banco Mundial.
Segundo Ties Boerma, o chefe do departamento de estatística da OMS, nos últimos 10 anos a taxa de mortalidade infantil baixou cerca de 3% ao ano.
Boerma salienta contudo que apesar desse grande progresso ainda se está longe de alcançar o objectivo de reduzir a mortalidade em dois terços até ao ano de 2015.
“A África ao sul do Saará e a Ásia do Sul apresentam os maiores desafios à sobrevivência infantil. Mais de 80% da mortalidade infantil verifica-se nesses duas regiões. Cerca de metade dessas mortes ocorrem em apenas 5 países: Índia com 24% do total, Nigéria com 11%, Congo Kinshasa com 7%, Paquistão com 5% e a China com 4%”, disse ele.
De acordo com Boerma nos países industrializados uma criança em cada 152 morre antes dos 5 anos de idade. Na África ao sul do Saará uma em cada 9 crianças morre e na Ásia uma em cada 16 não chega aos 5 anos.
O relatório indica que as causas das mortes devem-se à pneumonia, complicações antes do parto, diarreia, complicações durante o parto e paludismo.
Por seu lado, Tessa Wardlaw, responsável do departamento de estatística do UNICEF, manifestou-se encorajada pelos progresso feitos na África ao sul do Saará. Wardlaw salientou que apesar de a região ter a taxa de mortalidade infantil mais elevada do Mundo, o ritmo do abrandamento da mortalidade mais do que duplicou em África: “Acolhemos com agrado os grandes progressos registados mas devemos salientar que há ainda muito trabalho por fazer. Actualmente ainda morrem 19 mil crianças por dia devido em grande parte a doenças evitáveis.”
De acordo com a OMS a chave para fazer frente ao problema é fazer com que as mulheres tenham acesso a serviços de saúde de modo a que as complicações possam ser evitadas ou tratadas quando são diagnosticadas.
As taxas de mortalidade infantil baixaram em todas as regiões do Mundo nas duas últimas décadas. O número de mortes baixou em cerca de 50% em grande parte da Ásia, no norte de África, na América Latina e nas Caraíbas. Os números foram revelados num relatório conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, da Organização Mundial de Saúde, OMS e do Banco Mundial.
Segundo Ties Boerma, o chefe do departamento de estatística da OMS, nos últimos 10 anos a taxa de mortalidade infantil baixou cerca de 3% ao ano.
Boerma salienta contudo que apesar desse grande progresso ainda se está longe de alcançar o objectivo de reduzir a mortalidade em dois terços até ao ano de 2015.
“A África ao sul do Saará e a Ásia do Sul apresentam os maiores desafios à sobrevivência infantil. Mais de 80% da mortalidade infantil verifica-se nesses duas regiões. Cerca de metade dessas mortes ocorrem em apenas 5 países: Índia com 24% do total, Nigéria com 11%, Congo Kinshasa com 7%, Paquistão com 5% e a China com 4%”, disse ele.
De acordo com Boerma nos países industrializados uma criança em cada 152 morre antes dos 5 anos de idade. Na África ao sul do Saará uma em cada 9 crianças morre e na Ásia uma em cada 16 não chega aos 5 anos.
O relatório indica que as causas das mortes devem-se à pneumonia, complicações antes do parto, diarreia, complicações durante o parto e paludismo.
Por seu lado, Tessa Wardlaw, responsável do departamento de estatística do UNICEF, manifestou-se encorajada pelos progresso feitos na África ao sul do Saará. Wardlaw salientou que apesar de a região ter a taxa de mortalidade infantil mais elevada do Mundo, o ritmo do abrandamento da mortalidade mais do que duplicou em África: “Acolhemos com agrado os grandes progressos registados mas devemos salientar que há ainda muito trabalho por fazer. Actualmente ainda morrem 19 mil crianças por dia devido em grande parte a doenças evitáveis.”
De acordo com a OMS a chave para fazer frente ao problema é fazer com que as mulheres tenham acesso a serviços de saúde de modo a que as complicações possam ser evitadas ou tratadas quando são diagnosticadas.