O secretário de Estado americano encontrou-se neste neste domingo, 7, em Amã, com o rei Abdullah II da Jordânia e com o ministro das Relações Exteriores, Ayman Safadi, e visitou um armazém do Programa Alimentar Mundial onde camiões são carregados com ajuda para Gaza.
A Jordânia é a mais recente paragem de Antony Blinken pela região, abalada pelos combates entre Israel e o Hamas.
O chefe da diplomacia da Jordânia exortou os Estados Unidos a pôr termo à guerra na Faixa de Gaza e a proteger os civis no território sitiado.
Em nota, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia informou que "Safadi sublinhou a necessidade de pôr imediatamente termo à agressão, proteger os civis e assegurar um acesso humanitário e médico adequado e sustentável a todas as zonas de Gaza".
Os dois displomatas abordaram também, segundo o comunicado "o agravamento da catástrofe humana resultante da guerra" e debateram a necessidade de "pôr termo às medidas ilegais israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém".
A Jordânia e outros países árabes exigiram um cessar-fogo imediato desde que o conflito eclodiu em Outubro, mas Israel resistiu ao apelo.
Turquia pronta a mediar crise na região
Ontem, Antony Blinken, depois de ter conversado com o Presidente turco, disse que Recep Tayyip Erdogan manifestou estar preparado para usar a sua influência junto de países importantes do Médio Oriente para acalmar e evitar que o conflito de Gaza se espalhe.
Blinken manteve reuniões no início do dia com Erdogan em Istambul e depois em Creta com o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis.
O chefe da diplomacia americana iniciou na sexta-feira, 5, uma viagem diplomática ao Médio Oriente na tentativa de acalmar a situação em Gaza e as fricções regionais.
Numa reunião separada com Blinken, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, apelou a “um cessar-fogo imediato” em Gaza e ao fluxo ininterrupto de ajuda humanitária.
Fidan também defendeu o início imediato das negociações para uma solução de dois Estados, segundo fontes diplomáticas turcas.
Os Estados Unidos apelaram a uma paz e segurança duradouras tanto para israelitas como para palestinianos, processo que envolve o respeito pelos direitos políticos palestinianos,– nomeadamente o estabelecimento de um Estado palestiniano, com garantias de segurança para Israel.
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