Cento e oitenta e cinco activistas ambientais foram mortos em 16 países ao longo de 2015, revela um relatório da organização Global Witness, que considera a situação alarmante.
Com 50 casos, Brasil tem o maior número de assassinatos, seguido pelas Filipinas com 33.
Em África, a República Democrática do Congo, com 11 assassinatos, é o país com mais casos.
Muitos activistas foram mortos defendendo a mineração responsável. Outros foram mortos lutando contra o corte de madeira ou caça furtiva.
Os autores do estudo dizem que o número de assassinatos poderá ser superior a 185, uma vez que em continentes como África muitos casos não são reportados.
Segundo Billy Kyte, da Global Witness, tal deriva do facto de África ter regimes opressivos que impedem a busca de informação sobre o número de pessoas mortas ou ameaçadas.
Kyte diz também que há pouca intervenção da sociedade civil na área, o que dificulta a monitoria e denuncia de assassinatos.