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Caso de rapto de empresario julgado em Maputo


Imagem de Moçambique
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Os réus são acusados de rapto do empresário Ibrahim Gani, proprietário da fábrica Incopal.

Começou em Maputo o julgamento de quatro indivíduos acusados de um dos casos de rapto mais publicitados registado no ano passado na zona da Matola.

Os réus, Arlindo Timana, Edson Zacarias de Jesus, Maloa Valoi e Inácio Mirosse, são acusados de rapto do empresário Ibrahim Gani, proprietário da fábrica Incopal, facto que ocorreu a 18 de Maio de 2012.
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Segundo acusações do Ministério Público, o grupo sequestrou aquele empresário, de ascendência asiática, tendo-o mantido sob cárcere privado durante uma semana e cobrado resgate de valores não referenciados.

Na primeira sessão do julgamento, que durou por pouco mais de seis horas foram ouvidos três réus que negaram qualquer envolvimento no caso.

Com contradições individuais à mistura, os três tentavam a qualquer custo demostrar que as acusações de que são julgados são todas falsas.

Arlindo Timana, tido como o cabecilha do grupo chegou a acusar os agentes da Polícia de Investigação Criminal (PIC) se ter apoderado de mais de 100 mil meticais, duas viaturas e outros bens, mesmo na data da sua detenção.

Maloa Valoi, que aparece nos autos como autor material confesso, negou todas as confissões e acusou a polícia de o ter torturado, com recurso a chamboco, para obrigá-lo a confessar e assinar o auto da confissão.

Este é o primeiro julgamento de grupos envolvidos na série de raptos que desde há dois anos vêm marcando a actualidade nacional.

Enquanto se julgam alguns, a polícia continua a caçar outros grupos que, na semana finda, protagonizaram mais um rapto que voltou a semear insegurança entre a comunidade empresarial de ascendência asiática.
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