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Casa Branca diz que acordo comercial com a China não será imediato


Larry Kudlow
Larry Kudlow

O assessor económico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse neste domingo, 30, que a retomada das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China é um avanço, mas admitiu que não há perspectiva imediata de um acordo entre as duas maiores economias do mundo.

"As conversas decorrerão por algum tempo", disse Kudlow entrevistado pela Fox News.

Ele disse que os dois países concordaram em 90% de um novo acordo, no início de maio, antes das negociações serem interrompidas no que acabou sendo um impasse de sete semanas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram no sábado, durante a cimeira económica do G20, no Japão, em reiniciar as negociações.

Mas Kudlow avaliou que "os últimos 10 por cento podem ser os mais difíceis", com questões não resolvidas como ataques cibernéticos, exigência chinesa de que empresas dos Estados Unidos entreguem tecnologia proprietária que usam, apoio do governo chinês às suas empresas e venda de componentes de tecnologia dos Estados Unidos à gigante chinesa de telecomunicações Huawei.

O presidente americano concordou, na sua reunião com Xi, facilitar a venda de alguns componentes fabricados nos Estados Unidos para a Huawei, uma mudança política que alguns dos colegas republicanos de Trump não concordam porque alegam que a Huawei pode inserir chips de espionagem da inteligência chinesa nos seus produtos vendidos no exterior.

O senador Marco Rubio, da Flórida, chamou de "erro catastrófico".

Kudlow disse que percebe que "há preocupações de segurança nacional" com as vendas para a Huawei.

"Vamos analisar isso com cuidado", disse Kudlow, acrescentando que a facilitação das vendas de componentes para a Huawei "não é uma amnistia geral".

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