A Câmara dos Representantes da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, aprovou nesta Quinta-feira o projecto de lei para retirar a bandeira das confederações do capitólio do estado.
A proposta vai agora para a sanção da governadora republicana Nikki Halley, que antecipou que irá colocar a medida em vigor assim que o texto chegar ao seu gabinete.
Por 94 votos a favor e 20 contra, a Câmara dos Representantes aprovou a medida na madrugada de hoje após 13 horas de debate. O projecto já tinha recebido o aval positivo do Senado da Carolina do Norte na última Quinta-feira, por 36 votos a favor e três contra.
A bandeira das confederações transformou-se num motivo de polémica após o tiroteio na cidade de Charleston, no sudeste do estado, no qual morreram nove pessoas numa igreja afro-americana.
Dyllan Roff, preso como autor do massacre e cujo objectivo era suscitar uma "guerra racial", aparecia em algumas fotos junto à bandeira das confederações.
A tragédia de Charleston abriu um debate em vários estados do sul dos EUA nos edifícios públicos da bandeira, adoptada como própria na Guerra Civil pelos estados separatistas, favoráveis à escravidão, contra os estados da União, do norte do país.