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Candidatos ao ensino médio pedem escolas e não fábrica de cervejas em Luanda


Numa manifestação junto da Assembleia Nacional denunciaram o tráfico de influência no acesso ao ensino

Mais de duas dezenas de jovens com idades compreendidas entre 16 e 25 anos manifestaram-se na manhã de segunda-feira, 22, junto da Assembleia Nacional por falta de salas de aulas que os tem deixado sem estudar.

Estudantes manifestam-se em Luanda - 1:43
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“Mais escolas menos fábricas de bebidas alcoólicas", era uma das exigências dos candidatos ao ensino médio.

Eles queixaram-se também de que os nomes dos alunos que concorrem nunca são afixados e que em várias escolas do país é admitido um número muito reduzido de alunos com base no tráfico de influência e corrupção.

O Movimento dos Estudantes Angolanos também manifestou o seu apoio aos manifestantes.

“Nós estamos solidários e vamos continuar a apoiar os estudantes”, garantiu José Lutambi.

Por outro lado, Lindo Bernardo Tito, vice-presidente da CASA-CE e deputado, acusa o MPLA de temer a massificação do ensino no país.

“Isso só mostra que o MPLA nunca esteve interessado na massificação do ensino, não há infraestruturas e esta situação das vagas é generalizada”, sublinhou.

Recorda-se que, recentemente, André Soma, director provincial da Educação em Luanda, revelou que cerca 100 mil alunos ficaram fora do ensino por falta de escolas.

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