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Camarões: Campanha de vacinação contra a pólio enfrenta resistência


Nos Camarões, as autoridades debatem-se com a continuidade de uma campanha de vacinação contra a poliomielite por causa de uma crescente resistência.

Naquele país, sete por cento das crianças ainda estão em risco de contrair a doença.

Num dos episódios de resistência, Clarisse Tomta, de 43 anos, não permitiu a vacinação de dois dos seus filhos – ambos menores de cinco anos – e disse que a campanha anti-pólio era desnecessária.

Tomta disse que desconfia as campanhas frequentes nos Camarões, onde ela acredita que muitas mães têm educação suficiente para seguir os calendários de vacinação.

Para ela, há muitos camaroneses que morrem da pobreza e a atenção deveria ser dada a esses.

O Dr. Noulna Desire, do programa de vacinação dos Camarões disse que, apesar da resistência que resulta de desinformação, medo e desconfiança, pretende-se atingir a meta de vacinar cinco milhões de crianças de 5 anos ou menores.

Mais de sete por cento das crianças dos Camarões não foram vacinadas, mais do que o mínimo de cinco por cento que Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda.

Todas as crianças não vacinadas correm o risco de pólio, e a OMS considera o país como de alto risco em termos de bolsas de resistência.

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