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Caça furtiva reduz 72 por cento no Parque Nacional da Gorongosa


Caçadores furtivos
Caçadores furtivos

No Parque Nacional do Limpopo foram mortos pelo menos 30 elefantes e 13 caçadores jovens

A caça furtiva no Parque Nacional da Gorongosa, centro de Moçambique, reduziu em 72 por cento no primeiro semestre deste ano.

Do outro lado, no Parque Nacional do Limpopo, que faz limite com o Kruger Park, na África do Sul, o combate a esta actividade está a ser muito difícil.

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O chefe da Fiscalização no Parque Nacional da Gorongosa, Rui Branco, diz que o sucesso no combate à caça furtiva deve-se ao envolvimento dos comités de gestão de recursos naturais, o que permitiu a apreensão de 35 armas de fogo que eram usadas por furtivos para o abate dos animais.

Rui Branco afirma ainda que nos primeiros seis meses deste ano foram removidas 240 armadilhas para a captura de animais de grande porte, que tinham sido montadas na zona tampão do Parque Nacional da Gorongosa.

Aquele responsável destacou ainda que a aprovação recente da Lei da Conservação, que prevê penas bastante pesadas para caçadores furtivos, contribui também para a redução da caça ilegal naquele parque, onde existem 84 mil animais, dos quais se destacam 650 elefantes e 100 leões.

Mortes de animais e caçadores

Entretanto, na zona sul do país, mais precisamente no Parque Nacional do Limpopo, ligado ao Kruger Park, este ano foram mortos pelo menos 30 elefantes, contra 22, em 2016.

Contudo, em muitos casos, a caça furtiva não resulta apenas no abate dos animais, como também na morte dos próprios caçadores, muitos dos quais são jovens.

Dados recentes indicam que pelo menos 13 jovens foram mortos, 10 feridos e 22 detidos, por prática de caça ilegal.

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