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Cabo Verde regista avanços na saúde, mas enfrenta muitas limitações


Cristina Fontes apelou aos cabo-verdianos a evitarem viagens a países afectados pelo surto do vírus do ébola.

A ministra da Saúde de Cabo Verde garantiu em entrevista exclusiva à Voz a América, que a situação sanitária no arquipélago é satisfatória.

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Cristina Fontes Lima afirma que o país tem conseguido ganhos assinaláveis no que se refere às doenças infecciosas com a redução da taxa de mortalidade no geral estando assim em boa posição para atingir os objectivos do milénio.

Segundo a titular da pasta da saúde, com 170 dólares por pessoa, a esperança de vida em Cabo Verde é de 76 anos, sinais claros, de acordo com Cristina Fontes, de que o arquipélago tem feito bom trabalho, apostando sobretudo no capítulo da prevenção.

Enquanto se trabalha para a consolidação de ganhos no que diz respeito a doenças transmissíveis, o grande desafio centra-se nas patologias não transmissíveis como cancro, diabetes, hipertensão e cardiovasculares, que são as principais causas de morbilidade no país.

Neste particular, Cristina Fontes Lima destaca a importância de se redobrar os cuidados e hábitos de vida, incidindo o trabalho no capítulo da prevenção.

No caso de doenças oncológicas, a ministra diz que tem havido algumas repostas no país como o tratamento de quimioterapia, havendo ainda a necessidade da evacuação de doentes para tratamento com radioterapia.

Na entrevista à VOA, a ministra Cristina Fontes destacou a importância do centro de hemodiálises recentemente inaugurado na Praia, já que o país evitará evacuações de novos casos de doenças renais com necessidade a este tipo de tratamento.

A governante explica que Cabo Verde assume os custos de funcionamento da estrutura ora inaugurada, sendo que durante um período de 5 anos, contará com apoio de Portugal, o principal parceiro do arquipélago na área da saúde.

A ministra da saúde não deixou escapar a oportunidade para exortar os cidadãos cabo-verdianos a evitarem viagens para países afectados pelo ébola, neste caso Guiné Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.

A governante disse que o Executivo cabo-verdiano já tomou medidas e adoptou mecanismos de prevenção, por isso Cristina Fontes Lima espera que os cidadãos com necessidade de viajar para os países afectados contactem as autoridades sanitárias antes e depois das viagens.

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