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Cabo Verde, lusófono com melhor democracia no índice do "The Economist"


Cabo-verdianos manifestam-se contra aumento de salários (Arquivo)
Cabo-verdianos manifestam-se contra aumento de salários (Arquivo)

Angola e Guiné-Bissau considerados "regimes ditatoriais" e Moçambique entre os "países híbridos)

Cabo Verde é o país lusófono melhor classificado no Índice de Democracia de 2017 publicado pela revista britânica The Economist nesta quarta-feira, 31.

Ao ocupar a 23ª. posição, o arquipélago ficou à frente de Portugal, Timor Leste e Brasil, todos no grupo das chamadas “democracias com falhas”.

O relatório “Free Speech Under Atack” (“Liberdade de Expressão Sob Ataque”), coloca Moçambique no grupo de “países híbridos” e remete Angola e Guiné-Bissau para a classe de “regimes híbridos”, enquanto São Tomé e Príncipe não foi incluído no estudo.

Dos 167 países analisados pela revista britânica, 89 viram a democracia recuar, 51 estagnaram e apenas 27 democracias conseguiram algum avanço.

O documento afirma que no ano passado não houve uma única região do mundo que registasse melhorias e realça que um terço da população mundial vive sob um regime autoritário.

A China, devido à dimensão populacional, é para o documento a “grande responsável” por essa situação.

O The Economist lamenta o “desapontamento com o actual momento da democracia”, e destaca o declínio registado nas liberdades de imprensa e de expressão em todo o mundo.

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