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Cabo Verde oferece-se para acolher centro multinacional de coordenação marítima do Golfo da Guiné


Cidade da Ribeira Grande, Cidade Velha, Património da Humanidade, Cabo Verde
Cidade da Ribeira Grande, Cidade Velha, Património da Humanidade, Cabo Verde

MNE aponta localização geoestratégica e estabilidade do país como trunfos do arquipélago.

O Governo de Cabo Verde disponibiliza-se para alojar o centro multinacional de coordenação marítima da zona G do Golfo da Guiné, integrada pelo arquipélago, Senegal Guiné-Bissau e Gâmbia, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros na abertura da segunda reunião anual do grupo G7 + Amigos do Golfo da Guiné, que se realiza nesta sexta-feira, 2, na capital cabo-verdiana.

Luís Filipe Tavares manifestou esta intenção do seu Governo a representantes dos sete países mais industrializados (G7), membros do grupo dos Amigos do Golfo da Guiné e representantes de países da costa africana, que vão analisar a segurança marítima na sub-região por onde passam algumas das principais rotas comerciais e muitas actividades ilícitas, como o tráfico de droga e a pirataria.

Tavares garantiu não haver “nenhum outro sítio mais adequado para acolher um centro desta importância”, do que Cabo Verde, tendo destacado, em conversa com jornalistas “a localização geoestratégica e estabilidade do país”.

O chefe da diplomacia cabo-verdiana lembrou, no entanto, que a CEDEAO e a cooperação internacional teriam de ajudar o seu Governo a instalar o centro.

Entre os participantes na reunião de hoje encontram-se Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Itália, Japão, Reino Unido, França, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça, Nigéria, Togo, Costa do Marfim, além de organizações como a União Europeia, escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Interpol CEDEAO e União Africana.

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