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Cabinda: Procuradoria não responde a alegados crimes de forças de segurança


Organizaçao de direitos humanos ameaça manifestação

Casos de assassinatos de cidadãos desde 2013, cometidos por agentes da polícia e militares, em Cabinda estão na Procuradoria-Geral da Republica desde 2015, sem qualquer pronunciamento da Procuradoria-Geral da República em Cabinda.

A Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos de Cabinda ameaça levar a cabo uma manifestação junto da PGR caso esta instituição de justiça se mantiver em silencio em relação ao assassinato de seis pessoas em dias diferentes por elementos que têm a função de proteger os cidadãos.

Os casos segundo aquela associação deram-se em 2013, 2014 e 2015, em que 4 cidadãos em circunstâncias diferentes foram mortos por agentes da polícia bem identificados.

Outros dois foram mortos em 2017 quando iam à caça e foram alegadamente alveados mortalmente por militares, numa zona de exploração petrolífera em Cabinda.

Tanto os cidadãos mortos por agentes da polícia como os mortos por militares têm queixas na PGR mas até agora não há nenhuma satisfação do órgão garante da legalidade.

Alexandre Kuanga da associação disse que a sua organização apresentou formalmente queixa em Novembro de 2015 contra quatro políticas " que assassinaram cidadãos aqui em Cabinda publicamente em dias diferentes”.

“Estes processos estão na PGR e nuca mais se pronunciam”, disse.

“Agora não sabemos se os casos de injustiça da era de José Eduardo dos Santos vão continuar com João Lourenço ou se a PGR não se interessa por casos de Cabinda", acrescentou

Kuanga referiu-se também à morte dos dois cidadãos alegadamente mortos por militares na aldeia de Zongolo.

da ADCDH que conta recentemente dois cidadãos foram mortos por militares em zona de petróleo e a PGR mantem a mesma postura.

"Os dois jovens deixaram filhos, os familiares clamam por justiça até agora nada da PGR se mexer, nós estamos a pedir à PGR que se pronuncia em relação aos dois casos e faça justiça para que os familiares se sintam aliviados e ou indemnizados", acrescentou Kuanda que avisou que caso não haja uma resposta da procuradoria, a associação está solidária “com as famílias das vitimas para preparar uma manifestação junto da PGR para exigir justiça”

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