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Brasil diz que apoia sanções contra a Coreia do Norte apenas se decididas pela ONU


Aloysio Nunes
Aloysio Nunes

Donald Trump admite impor a sanções a países com negócios com a Coreia do Norte

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, afirmou que o Brasil só "apoia ou aceita" sanções contra a Coreia do Norte se decididas pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU.

"O nosso fluxo comercial com a Coreia do Norte é muito pequeno e eu repito: sanções comerciais ou sanções de qualquer natureza só apoiaremos e aceitamos aquelas que são decididas no Conselho de Segurança", disse a jornalistaas o chefe da diplomacia brasileira nesta segunda-feira, 4, em Xiamen, na China.

Nunes reiterou ser importante o diálogo entre as partes envolvidas para resolver esse ponto de tensão porque, adiantou, "qualquer outro tipo de atitude agressiva de uma parte ou de outra só pode prejudicar a situação ainda mais".

Trump adverte

A declaração surge depois de um comentário do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter, em que admitiu que o seu país "considera, além de outras opções, interromper todo o comércio com qualquer país que faça negócios com a Coreia do Norte".

O Brasil é um deles.

No domingo, a Coreia do Norte anunciou ter realizado com sucesso um teste com uma bomba de hidrogénio que pode ser carregada no seu novo míssil balístico intercontinental.

O teste, o mais potente até agora, provocou um terremoto de magnitude 6,3.

Aloysio Nunes lembrou que os países do chamado BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, condenaram a acção da Coreia do Norte.

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