O Presidente Michel Temer presidiu uma homenagem em Chapecó, neste sábado, 3 de Dezembro, enquanto tropas da Força Aérea descarregavam 50 caixões enviados da Colômbia, local do desastre que matou 71 pessoas, incluindo jogadores da Chapecoense.
A cidade, com prédios envoltos no verde da cor do clube, terá um velório na Arena Condá, estádio do clube.
O desastre de segunda-feira chocou fãs de futebol do mundo inteiro e mergulhou o Brasil em luto. O avião regional BAe146, operado pela companhia boliviana Lamia, havia informado via rádio que estava a ficar sem combustível antes de cair numa colina próxima da cidade colombiana de Medellín.
Apenas seis pessoas sobreviveram, incluindo três jogadores de futebol da Chapecoense, que iriam disputar a primeira de duas partidas da final da Copa Sul-americana.
Segundo informação das autoridades, o avião que circulou fora de Medellin por 16 minutos, enquanto outro aterrava de emergência, tinha apenas combustível suficiente até La Paz, na Bolívia, onde não teria parado para abastecer como estava previsto.
O Presidente boliviano, Evo Morales, prometeu tomar "medidas drásticas" para determinar as causas do acidente. A Bolívia suspendeu a licença operacional da Lamia e substituiu a administração da autoridade aeronáutica nacional.
Em Chapecó, dezenas de fãs fizeram vigília durante uma noite chuvosa no estádio da Chapecoense.
Na madrugada, os fãs alinhavam-se ao redor do quarteirão e começaram a entrar no estádio, cobertos por bandeiras da cor da equipa verde e branca, quando as portas se abriram logo depois.
Um santuário improvisado com flores frescas e cartazes e fãs de outras partes do Brasil se juntaram aos moradores, acenando bandeiras de outras equipes em solidariedade