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Dilma consolida liderança nas presidenciais no Brasil


As duas últimas sondagens deixam certa a liderança de Dilma Rousseff e confirmam a queda de Marina Silva e a recuperação do terceiro colocado Aécio Neves.

No Brasil, as últimas sondagens indicam que a segunda volta pode não ser disputada por duas mulheres, como muitos apostavam ou pode até nem acontecer.

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As duas últimas sondagens, dos institutos Ibope e Datafolha, divulgadas ontem, deixam certa a liderança da candidata à reeleição no Brasil, Dilma Rousseff, e confirmam queda de Marina Silva e recuperação do terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB).

Pelos dados do Datafolha, a presidente Dilma Roussef tem 40% das intenções de votos, contra 25% de Marina Silva e 20% de Aécio Neves, resultado que já ameaça um possível segundo turno 100% feminino no Brasil. Marina Silva caiu em quatro pesquisas seguidas do Instituto, enquanto Aécio subiu. Se as eleições de segundo turno fossem hoje, Dilma Rousseff seria reeleita presidente com 49% dos votos, contra 41% de Marina Silva.

A pesquisa Ibope também mostra a presidente Dilma em alta, com 39% das intenções de voto. Ela vem seguida por Marina que, dos 29% no levantamento anterior, caiu para 25% e de Aécio Neves com 19%.

Para cientistas políticos, como Oswaldo Deon, as pesquisas indicam que um segundo turno não pode ser considerado tão certo no Brasil. "As pesquisas desta semana mostram que há mais dificuldade na compreensão de quem pode ir para o segundo turno ao mesmo tempo também que definem que pode ser, inclusive, que o segundo turno seja dispensado por causa do crescimento da presidente Dilma. Caso os candidatos Aécio e Marina se engalfinhem esta semana, pode ser que haja um distanciamento".

O que parece certo no Brasil, pelo menos de acordo com as pesquisas, é a fidelidade do eleitor da petista Dilma. Para o analista político, da USP, Daniel Machado, fica claro que o eleitor de Dilma não muda de opinião, nem diante dos escândalos de corrupção. "Eu chamo isso de voto de gratidão. Esse voto de gratidão é muito difícil de ser mudado. Esse eleitor que está com Dilma está com Dilma. Mas, nós temos Marina e Aécio empatados tecnicamente. A dúvida que fica é quem vai com Dilma para o segundo turno", explica.

O cientista político Rudá Ricci lembra que Dilma traz uma base de votos muito forte e que a tradição no Brasil é de se consolidar vitória de quem chega ao segundo turno liderando o primeiro. "No Brasil até hoje quando teve segundo turno quem chegou à frente ganhou a eleição. É a única tendência que eu posso dizer. A Dilma sempre esteve bem junto ao eleitorado mais pobre, que é a maioria dos eleitores. E sempre fechou, do ponto de vista da intenção de votos, o Nordeste que é o segundo maior colégio eleitoral regional do país. Então, ela já tem essa base eleitoral", justifica Ricci.

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