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Movimentos de Isabel dos Santos levam a suspensão das acções do BPI


An OV-10 Bronco aircraft, decorated with World War I commemoration motifs, flies over Flanders international airport, ahead of the world's first Short Take Off & Landing competition on sand, in Wevelgem, Belgium.
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Acções subiram em 10 por cento depois de informações de que a empresária angolana estaria a negociar a venda da sua participação no banco.

As acções do banco português BPI foram suspensas no final da manhã desta quarta-feira, 2, depois de informações avançadas pela agência Bloomberg, ontem,terem indica que empresária angolana estaria a vender a sua participação naquele banco ao CaixaBank.

A decisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal surge à valorização das acções do BPI em mais de 10 por cento, o que obrigaria ao lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o restante capital.

De acordo com a Bloomberg, Santos pretende vender aos espanhóis do CaixaBank os 18,58 por cento que tem no BPI através da Santoro Finance e os 2,28% detidos pelo Banco BIC.

O BPI encontra-se num impasse, com os dois maiores donos da instituição incapazes de chegar a uma solução para resolver o risco de exposição a Angola.

Enquanto isso, o Banco Central Europeu (BCE) determinou ao BPI que apresente uma proposta para reduzir essa exposição a Angola até ao dia 10 de Abril.

Caso contrário, de acordo com o Jornal de Negócios, de Portugal, o BCE diz que vai aplicar uma multa que pode chegar a 5 por cento do volume de negócios diário médio, cerca de 3,5 milhões de dólares.

Esta ameaça é uma forma de pressão para que o BPI e os seus acionistas – em particular Isabel dos Santos –, garantam uma resposta às exigências do BCE.

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