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Ramos Horta em Cabo Verde com Bissau na agenda


Para o representante especial da ONU, a Guiné-Bissau precisa de consolidar as bases que permitam a realização de eleições democráticas

O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, Ramos Horta, que se encontra em Cabo Verde desde ontem para uma visita de 48 horas, foi recebido hoje pelo presidente e primeiro-ministro do arquipélago, Jorge Carlos Fonseca e José Maria Neves. Em grande destaque a situação na Guiné-Bissau.
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À saída do encontro com o presidente cabo-verdiano, Ramos Horta disse ter passado em revista um conjunto de questões, na perspectiva de procurar ideias para a normalização da situação na Guiné-Bissau.

Para o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, a Guiné-Bissau precisa de consolidar as bases que permitam a realização de eleições democráticas, pleito que Ramos Horta acredita ser possível, acontecer ainda no decorrer deste ano.

E do encontro com o presidente cabo-verdiano, o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas disse ter recebido a manifestação de apoio do arquipélago, já que Cabo Verde nutre um carinho especial pela Guiné Bissau, país irmão e com passado histórico comum.

Por isso, Ramos Horta diz ser despropositado qualquer comentário de dirigentes Bissau guineenses sobre países amigos, numa alusão as recentes declarações do procurador-geral da república desse país, na sequência da detenção do antigo chefe da armada guineenses, Bubo Na Tchuto, que escalou Cabo Verde antes de ser levado para os Estados Unidos acusado de tráfico de drogas.

O presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, reforçou ainda que o arquipélago é amigo da Guiné-Bissau e que está sempre disponível para ajudar aquele país africano de língua portuguesa.
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