O Presidente dos Estados Unidos convidou o seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, a visitar Washington no início de Fevereiro, um dia depois da invasão às sedes do Congresso, do Palácio Presidencial e do Supremo Tribunal de Justiça por parte de apoiantes do antigo Chefe de Estado Jair Bolsonaro.
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, 9, a Casa Branca disse os dois líderes conversaram à tarde, e que "o Presidente Biden transmitiu o apoio inabalável dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, conforme expresso nas recentes eleições presidenciais do Brasil, vencidas pelo Presidente Lula".
O Presidente americano "condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder" e, segundo a nota, "os dois líderes se comprometeram a trabalhar juntos nas questões enfrentadas pelos Estados Unidos e pelo Brasil, incluindo mudanças climáticas, desenvolvimento económico e paz e segurança".
Na agenda do encontro entre os dois em Fevereiro, a Casa Branca aponta "consultas aprofundadas sobre uma ampla agenda compartilhada, e o Presidente Lula aceitou o convite".
No domingo milhares de apoiantes do Presidente Jair Bolsonaro invadiram os edifícios dos três poderes em Brasília e depradaram quase todo o interior.
Até hoje, 1.200 pessoas foram presas, mas as autoridades brasileiras continuam as investigações, que incluem os financiadores e apoiantes.
Jair Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos desde o dia 30, evitando assim passar a faixa presidencial a Lula da Silva, refutou as acusações de que ele estaria por trás das invasões que comparou aos protestos de 2014 e 1019.
Até agora, cinco parlamentares democratas pediram às autoridaes que deportam Bolsonaro para o Brasil.
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